Um incêndio de médias proporções atingiu um armazém de construção localizado em Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife, nesta quinta-feira (16). O Corpo de Bombeiros informou que foi acionado por volta das 5h20 e conseguiu controlar o fogo às 7h20. O estabelecimento onde ocorreu o incêndio é de propriedade do ex-prefeito do município Paulo Batista.
Ao todo, foram enviadas cinco viaturas da corporação para o local. O incêndio ocorreu em um estabelecimento que fica ao lado de um núcleo da Polícia Militar situado na comunidade Vila Eldorado, no bairro do Pilar. As chamas atingiram o estoque do estabelecimento, mas ninguém se feriu durante o incêndio.
De acordo com o capitão Lamartine Melo, do Corpo de Bombeiros, a presença de materiais como tinta, madeira, cola e solvente fez com que o fogo se espalhasse de maneira mais rápida no local. “São materiais que queimam muito fácil e geram uma fumaça muito agressiva, que dificulta a nossa ação”, afirma. Ainda assim, os bombeiros evitaram que parte do depósito e do escritório da loja, além de residências no andar de cima, fossem destruídas pelo fogo.
Ainda segundo o bombeiro, o trabalho de combate às chamas buscou preservar a estrutura para facilitar o trabalho da perícia. “Pode ter sido a causa um curto-circuito, temos que preservar o máximo o local para uma futura perícia da polícia. Quando o local esfriar, rachaduras poderão surgir e um engenheiro virá para fazer os cálculos e ver se a estrutura foi comprometida”, alega.
O proprietário do estabelecimento há 30 anos, Paulo Batista, é ex-prefeito de Itamaracá e acredita na hipótese de que o fogo foi causado por um curto-circuito. “Ligaram para mim e disseram que estava pegando fogo e eu vim correndo. Quando eu abri o estabelecimento, começou a fumaça e a explodir os produtos. Acho que teve algum curto-circuito, isso não foi provocado por ninguém não. Agora é levantar a cabeça e começar tudo de novo, do zero”, comentou.
Após o trabalho do Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil do município compareceu ao local para avaliar se a estrutura do armazém foi comprometida.
Adaptado de: G1